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Leilão de alienação fiduciária: entenda as regras e como participar

Leilão de alienação fiduciária na Pestana Leilões, com leiloeira conduzindo o pregão em auditório
03.dec.2025

Entender as regras do leilão de alienação fiduciária é decisivo para transformar uma boa oportunidade em um negócio seguro. Como esse tipo de leilão segue um rito próprio, conhecer cada etapa evita surpresas, reduz riscos e ajuda você a definir estratégia e teto de lance com clareza.

Neste artigo, você vai ver o que é alienação fiduciária, como funcionam o 1º e o 2º leilão e dicas práticas para participar com segurança. Boa leitura!

O que é alienação fiduciária?

Na alienação fiduciária, o imóvel é dado como garantia de um financiamento. Tecnicamente, o devedor (fiduciante) transfere ao credor (fiduciário) a propriedade fiduciária do bem, uma propriedade “resolúvel”, que volta ao devedor quando a dívida é quitada.

Enquanto paga as parcelas, o devedor permanece no imóvel e usa o bem normalmente: isso se chama posse direta (é o direito de usar, morar, alugar e zelar pelo imóvel). Já o credor detém a posse indireta e a propriedade fiduciária (é quem fica registrado na matrícula como titular da garantia e tem o poder de exigir o cumprimento do contrato).

Por exemplo, se você financiar um apartamento, enquanto estiver pagando, usa e mora nele (posse direta), mas a propriedade fiduciária fica vinculada ao banco no registro. Se pagar tudo, o imóvel fica plenamente em seu nome. Se deixar de pagar e, após ser regularmente intimado, não purgar a mora, o banco consolida a propriedade e leva o bem a leilão.

Como funciona o 1º e o 2º leilão na alienação fiduciária

Após a consolidação da propriedade do imóvel em nome do credor, ou seja, a transferência da titularidade do bem para o credor após a inadimplência e as notificações legais, e o registro correspondente, inicia-se o rito do leilão de alienação fiduciária. No 1º leilão, busca-se proposta pelo valor de avaliação previsto no contrato ou edital; havendo lance igual ou superior, o bem é vendido.

Se não aparecer comprador nessas condições, realiza-se o 2º leilão, em data indicada no edital, admitindo-se a venda pelo melhor lance, desde que não seja preço vil e atenda às condições mínimas previstas (em regra, cobrindo a dívida e encargos).

Chama-se preço vil o valor manifestamente desproporcional, tão baixo que frustra a finalidade do leilão e causa prejuízo indevido. A lei não fixa um percentual único; a aferição é caso a caso, à luz do laudo de avaliação, do mercado e do que o edital estabelecer (alguns trazem percentuais mínimos objetivos).

Arrematado o bem, o produto da venda destina-se, na ordem, ao pagamento da dívida e de seus encargos (correção, juros, multas), além de tributos e despesas do procedimento. Se houver excedente, o saldo remanescente é devolvido ao devedor fiduciante (antigo proprietário), mediante prestação de contas.

Saiba mais: Preço vil e lance vil 

Como participar de um leilão de alienação fiduciária com segurança

Para ter boa experiência em leilão de alienação fiduciária, siga este passo a passo:

Comece pelo edital

Leia o edital linha a linha, verificando prazos, o preço de referência (avaliação ou dívida), a forma de pagamento (à vista ou sinal mais parcelas, quando previsto), a comissão do leiloeiro, as obrigações do arrematante e as condições de posse.

Faça uma checagem completa do bem

Consulte a matrícula no Cartório de Registro de Imóveis competente; confirme IPTU e demais tributos junto à Prefeitura; peça ao síndico ou à administradora o demonstrativo de débitos condominiais; pesquise ações nos sistemas do Tribunal de Justiça (distribuidores/consulta processual) e, se necessário, em cartórios de protesto. Quando possível, visite o imóvel nos horários previstos no edital para avaliar localização, infraestrutura e liquidez (use comparáveis de vendas efetivas, não apenas anúncios).

Planeje o financeiro

Simule cenários começando por definir um preço-alvo e estimar todos os custos do imóvel, como escritura e registro, ITBI, comissão do leiloeiro, eventuais débitos de condomínio e IPTU, despesas de regularização e, se houver reforma ou melhorias, um colchão de contingência.

Caso pretenda usar financiamento ou consórcio, valide prazos e condições de liberação para evitar descasamentos com as exigências de pagamento previstas no edital.

Defina estratégia de lances

Estabeleça um teto de lance a partir do seu estudo de viabilidade e cumpra-o. No 1º leilão de alienação fiduciária, avalie se pagar próximo ao valor de avaliação do edital ainda preserva sua margem (uso próprio, revenda ou locação).

No 2º leilão, compare o lance pretendido com o montante da dívida e encargos, somando custos totais e retorno esperado. Mantenha disciplina para não ultrapassar o teto e evitar lances acima do que o seu plano comporta.

Conheça a Pestana Leilões

Com atuação nacional, mais de 40 anos de experiência e uma equipe especializada, a Pestana Leilões realiza leilão de imóveis e leilão de veículos por meio de editais claros, regras transparentes e suporte ao participante do cadastro ao pós-pregão.


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